quinta-feira, 18 de setembro de 2014

       Faxina Emocional - Continuação
Como desvencilhar-se do que ficou no passado
Todo mundo passa por situações difíceis: doenças, separações, perdas de entes queridos, demissões e até mudanças radicais no trabalho. 
Quando isso acontece, é natural viver um momento de luto. Mas, às vezes, a mágoa e a amargura resultantes tomam tamanha proporção que não nos deixa seguir em frente.
Para evitar essa prisão mental, o ideal é recorrer à chamada faxina emocional.
Em outras palavras, momentos difíceis são ótimos para limpar os sentimentos e se desfazer das emoções negativas que nos prendem. “Em todos nós, existe a capacidade de resiliência [capacidade de enfrentar adversidades]. Precisamos ser como o bambu, que se verga, mas não se quebra”.
O primeiro passo desta limpeza, após admitir a dor, é desvencilhar-se emocionalmente do que ficou no passado.
Por exemplo, se o ex-marido ou a ex-esposa não eram bons, se perdeu um ente querido, se o filho não o reconhecia, mas não vive mais com você, se você não recebeu o prêmio que esperava, deixe para trás. “Nos afetos, precisamos fazer uma atualização emocional. O que não faz mais parte da nossa vida tem que deixar de ser importante".
O perdão é essencial neste processo. “Não o perdão benevolente, mas uma abertura de espaço dentro de você, para vivenciar outras coisas.
Se continuar carregando aquela carga, acabará se atrofiando psicologicamente”.
Outra atitude importante é, em vez de ficar se questionando por que aquele fato doloroso aconteceu, é melhor perguntar-se para que ocorreu. “As coisas acontecem para mudarmos. Portanto, aproveite o momento para olhar para si, ouvir a opinião dos outros sobre você, se organizar e se reequilibrar”, este é o melhor momento para fazer transformações emocionais verdadeiras e mudar paradigmas.
Ter uma crença religiosa ajuda a superar as dificuldades. E, sempre que necessário, vale contar com o apoio de um terapeuta. “Aos poucos, no dia a dia, a pessoa vai se abrindo para o novo e deixa o sol entrar. Afinal, tolerar as frustrações é um caminho para crescimento. E ter esperança é o mais importante neste processo”

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