DESAPEGAR-SE... É UM ATO DE AMOR POR SI. - Continuação
Existem muitas coisas que se desconhece a respeito da própria existência. Por outro lado, existe uma infinidade de coisas que conhecemos, sabemos e que necessitamos colocar em prática para entender o Sentido Maior da Vida, mas sofrer por não querer soltar e desprender-se, não é uma delas.
É como um espinho que penetra a sua mão e você não quer tirá-lo por medo de doer. E depois de um tempo já acostumado à dor, acomoda-se e conforma-se com ele em seu corpo pela paúra do desgosto que pode sentir ao eliminá-lo. Não valorizando, que mesmo que já tenha assimilado a dor, o espinho está agindo, infeccionando e contaminando o local. Contudo, quando esse mal já viciado pela dor se expandir, terá que retirá-lo de uma forma ou de outra, provavelmente sentindo algo muito mais desagradável, se não pretender que algo bem mais prejudicial aconteça. Todavia, a retirada do espinho é um doer que logo passa.
Quantas disputas insensatas, quanta dor, quanto ciúme, quanta briga deixaria de existir se a prática do desapego fosse uma constante para todos. Nestes momentos é preciso buscar harmonia interior, para com sabedoria analisar os fatos e decidir a melhor forma de se acertar o movimento do andar e continuar a jornada, permitindo que se vá o que tem que ir e que venha o que tiver que vir.
E para que isso ocorra é preciso o olhar para frente e seguir adiante passo a passo, e, na primeira oportunidade, desafiar-se a praticar o desprendimento. Desde as pequenas coisas e mais simplórias até as maiores e de maior complexidade
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