segunda-feira, 31 de maio de 2010

Somos

Somos muito mais do que apenas podemos ver e tocar fisicamente.

A anatomia do ser humano vai muito além da parte física, fato que não era ignorado pelas antigas e sábias formas de medicina egípcias, chinesas, indianas entre outras.

Para a perfeita compreensão , iremos falar um pouco sobre os corpos ou veículos que formam o conjunto do ser humano, assim como o que anima ou dá vida a esses veículos.



Corpo físico é nosso corpo de carne e osso e é o veículo com o qual nos expressamos no mundo físico. Esse corpo está sujeito ao tempo, isto é, se deteriora com o passar do tempo e portanto chega o dia em que cessam suas funções biológicas e o metabolismo.

É a morte desse veículo.

Corpo vital é a parte tetradimensional do corpo físico, ou seja, é um correspondente intimamente ligado ao corpo físico que porém não é visível ao olho humano. O corpo vital também é conhecido como aura, corpo etérico ou ainda, no oriente, lingan sarira.

É esse corpo que dá vitalidade e calor ao corpo físico e, quando começa a se deteriorar (pois também está sujeito ao tempo) o corpo físico seguramente irá pelo mesmo caminho.

Quando da morte do corpo físico o corpo vital também se desintegra.

Corpo astral é o veículo com o qual nos expressamos no mundo astral ou mundo dos sonhos.

Este veículo não está sujeito ao tempo, não morre e nem se desintegra quando ocorre a morte física.

Este corpo é ligado ao corpo físico pelo cordão de prata, também chamado de fio da vida ou ainda Antakarana. É um fio de energia que somente é rompido no momento da morte física.

Com o corpo astral podemos atuar conscientemente fora do corpo físico e visitar os diversos lugares do mundo astral ou mesmo do físico. É o que se conhece por desdobramento astral, projeção astral, sonho lúcido, etc., o que, aliás, será tratado com detalhes no decorrer deste curso.

Corpo mental é o veículo com o qual nos expressamos no mundo mental, que também se encontra na quinta dimensão, por isso assim como o corpo astral não morre nem se desintegra quando ocorre a morte física. O corpo mental está relacionado aos nossos pensamentos e funcionalismos cerebrais.

Acima citamos os veículos ou corpos que possuímos.

Abaixo veremos o que anima esses veículos, o que realmente somos internamente.

Essência, consciência ou alma é de fato o que temos de mais nobre. É uma parte divina que se expressa nas diferentes dimensões através dos veículos acima citados. No oriente a Essência é também conhecida por Budhata.

É o que realmente somos, mas infelizmente está demasiada adormecida e aprisionada em nossos muitos defeitos psicológicos (que também podemos chamar de eus) e dificilmente consegue se expressar.

A essência é imortal.

Em uma criança recém-nascida a Essência se expressa livre dos defeitos psicológicos, o que torna essas crianças belas, inocentes e adoráveis.

Infelizmente, com o passar dos anos, a Essência volta a ser aprisionada nos eus, e aquela beleza espontânea vai se acabando.

Quando dizemos que a Essência volta a ser aprisionada, nos referimos ao fato de que quando nascemos estamos na verdade vindo de uma existência anterior, na qual a Essência já estava aprisionada pelos defeitos psicológicos.

Veremos isso com mais profundidade nas lições seguintes.

Ego é o conjunto de todos os nossos defeitos psicológicos, também chamados de eus ou detalhes do ego.

Apesar de ser de natureza inumana também é o que somos.

Como a Essência aprisionada dificilmente se expressa, quem atua em nós quase na totalidade do tempo é o ego.

No gráfico anterior vimos que temos:

•3% de Essência livre (porém adormecida)

•97% de Essência aprisionada nos diferentes eus

Os eus são como muitas pessoas vivendo dentro de nós, cada qual com suas vontades, opiniões, desejos, pensamentos, etc. Cada uma dessas “pessoas” luta pela supremacia, para ser o comandante da máquina humana.

Seria como se a máquina humana fosse um navio tripulado por muitas pessoas, as quais estão constantemente lutando entre si para ser o comandante e pilotar o navio.

O ego é pluralizado, é o conjunto de muitíssimos eus ou defeitos psicológicos que foram criados e são alimentados por nós mesmos.

O ego não morre quando ocorre a morte do corpo físico, segue vivendo na quinta dimensão. Quando a essência retorna em um novo corpo físico o ego torna a se reincorporar neste novo organismo e continua mantendo a essência adormecida e aprisionada.

Não há nada de divino ou superior no ego. Sem sombra de dúvida o ego é a causa de nossos sofrimentos, inconsciência e limitações.

Felizmente o ego pode ser eliminado de nós e por nós mesmos, de forma voluntária e consciente.

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