quarta-feira, 20 de maio de 2009


Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas e ainda sofro com as que caluniam.Viva como as flores, advertiu o mestre.Como é viver como as flores? – Perguntou o discípulo.Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.É justo angustiar-se com as próprias sombras, mas não é sábio permitir que os vícios dos “outros” tirem seu equilíbrio... Agora se você vê o mesmo em você. Agradeça e trabalhe em si mesmo. Exercite, a virtude de se manter neutro e aprender com tudo, deixando o que não serve do lado de fora. Isso é viver como as flores.***Embora eu traga memórias ancestrais e eu ao nascer incorra em sua repetição “nascem no esterco”... Não quero mais isto para mim! ESCOLHO pedir à Divindade a limpeza dessas memórias, assim começo a “extrair do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável”... Assumindo minha responsabilidade por mim e por tudo, não “permitindo que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas”.Teoricamente eu já sabia que tudo o que me incomoda no outro, também se encontra em mim, mas não havia a prática consciente dos cem por cento de responsabilidade por tudo o que acontece em minha volta e por tudo isto sou imensamente grata. Não existe nada “LÁ FORA” tudo, absolutamente TUDO está dentro de mim!Divindade que limpe em mim as memórias que compartilho com todos aqueles que me incomodam e que transmute tudo em pura luz!Eu peço perdão, pois sinto muito, não sei como criei todo esse equívoco. Eu te amo memórias queridas e sou grata pela oportunidade de poder libertar vocês e a mim!




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